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Sobre a Palestra em Oxford

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Mensagem por Tokyo MJ Seg 6 Jun - 16:18:10








Sobre a Palestra em Oxford Nws_adn_oxford7


Relembrando
2001, não podemos deixar passar que no último ano Michael desfilou com
dois amigos curiosos: Uri Geller, de quem foi padrinho de casamento, e o
rabino Shmuley Boteach. Há quantas andam estas amizades hoje, não
sabemos. O fato é que, com o rabino, Michael chegou a fundar a Heal the
Kids, uma fundação com o propósito de aproximar pais e filhos, sobre a
qual simplesmente não se tem ouvido mais falar, depois de muito alarde.



Na
modesta opinião desta coluna, que bem pode estar cometendo o pecado da
maledicência, tudo que Boteach parecia querer era poder dizer: “Sou eu
este aí na foto, ao lado de Michael Jackson”. Talvez Michael tenha se
dado conta disso a tempo. De qualquer forma, este tipo de conversa de
comadres não nos interessa aqui. De significativo em tudo que envolveu o
projeto Heal the Kids, foi a palestra ministrada por Michael em Oxford.



Mas
quantas pessoas, fora os fiéis fãs, se lembram que Michael Jackson
esteve em Londres, não para cantar, não para receber algum prêmio, não
para acompanhar Liz Taylor em alguma homenagem, mas para uma conferência
em uma das principais universidades do mundo? Com dois ossos quebrados
no pé, Michael chegou a aparecer em cadeira de rodas, mas, na maior
parte do tempo, preferiu as muletas, as quais usou de um modo um tanto
quanto desajeitado, diga-se de passagem.



A
aparência, de um modo geral, era a de um homem cansado e fragilizado,
se esforçando para cumprir o compromisso que havia assumido e ainda ser
polido com os fãs. Com dificuldades, a palestra foi ministrada em pé.
Michael fez questão. A imprensa, do lado de fora por ordem de Michael,
reagiu como esperado. Deboche, cinismo e distorções do texto lido por
Michael. Assim, o que Michael ganhou com isso?



Antes
de uma avaliação, o melhor é destacar que não apenas o lugar pode ter
parecido inusitado para a presença de Michael – afinal, trata-se de um
homem sem muita educação formal falando a uma platéia acadêmica, cheia
dos preconceitos e do cinismo habituais à academia – mas também o tema
poderia trazer um certo desconforto. Tratava-se de Michael Jackson
falando sobre o bem-estar infantil. Com um cenário desses montado,
Michael parecia atirado aos leões. Então, retomando a pergunta, por que
correr o risco e se expor assim à maledicência? Antes da resposta, ainda
é preciso passarmos a falar de como se deu a palestra.



Michael
já há anos havia falado dos problemas com a própria infância,
explicando a anormalidade (termo que aqui significa apenas diferença dos
padrões habituais e não imoralidade ou indecência) de seu comportamento
adulto. Seu olhar sempre vagamente melancólico destaca-se sobre a
máscara, incapaz de esconder uma dor que vem do passado. Mesmo que
queiramos evitar especulações psicológicas, parece inevitável concluir
que seu desconforto confesso em sociedade se origina muito mais da
impossibilidade de um dia ter tido uma relação saudável com o próprio
pai do que dos anos de fama.



Talvez
aquele garotinho tenha aprendido a temer o mundo por ter que temer quem
deveria amá-lo. Conhecendo essa história, uma história triste dentre
tantas outras iguais, era óbvio imaginar que Michael fosse se dirigir
aos pais e mães e pedir para que não transformem seus filhos em
criaturas infelizes, pois esses infelizes poderiam cometer desajustes
muito mais graves do que usar máscara cirúrgica em público ou brincar
com balões d’água. Estaria pronto assim um bom exemplo de psicologia
barata: se você tem um problema emocional ou moral, culpe seus pais,
eles o transformaram no que você é.



Não,
não foi esse o espírito da fala de Michael. Ouvindo-o entendemos por
que ele pôde sobreviver à violência do pai e se tornar um homem,
excêntrico sim, mas, até que provem o contrário, dos mais decentes.
Michael deu uma aula de responsabilidade. Ao invés de propor que os
filhos se livrassem da culpa e a repassassem aos pais, pediu que os
filhos perdoassem aos pais e não repetissem seus erros.



Deu
uma lição, comovente e não piegas, de compreensão e maturidade. Na
verdade, ouvindo a palestra de Michael, percebemos que ele não estava no
lugar errado falando sobre um assunto impróprio, pois ele falou como um
homem que aprendeu a dominar o passado e se responsabilizar pelo
presente, e tem isso a ensinar.

O
que Michael ganhou com a palestra foi a chance de não permitir que um
assunto tão caro a ele se tornasse um tabu em sua presença, caso em que
perderíamos nós e ele. Se o mundo preferiu enxugar as lágrimas,
disfarçar e, fingindo desprezo pelo que ele disse, transformar tudo em
piada a ser esquecida na semana seguinte, então esse mundo é que parece
desajustado.



por: Andréa Luisa Bucchile Faggion


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Sobre a Palestra em Oxford Empty Re: Sobre a Palestra em Oxford

Mensagem por Alessandra Seg 6 Jun - 20:46:06

Vc está de parabéns pois pois em palavras tudo o q eu sempre pensei sobre a infância de Michael e as conseqüencias disso em sua vida adulta.Sempre achei impossível alguém q sofreu tanto nas mãos do pai ter coragem na vida adulta de molestar ou fazer uma criança sofrer seja lá da maneira q for! Acho q o q mais incomodava as pessoas em Michael era q mesmo c/ o sussesso e a fortuna q ele adiquiriu ele nunca deixou de cumprir o maior dos mandamentos bíblicos:" Amai-vos uns aos outros como a ti mesmo" e com isso ele fazia muitass caridades! Para mim o sobrenome de Michael é Amor!
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