Michael em Portugal
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Michael em Portugal
“Construí um corredor para Michael Jackson”
Por: EMANUEL CARNEIRO
Álvaro
Ramos faz 50 anos em Novembro próximo. Há quase 17, trouxe Michael
Jackson a Portugal, para o único concerto que o músico norte-americano,
falecido ontem, protagonizou em solo lusitano. “Era uma estrela, não
ligava a ninguém. Mas, no fundo, era tudo entretenimento”.
“Sabe que o tentei trazer cá neste ano? Mas optaram por Londres, para satisfazer fãs de todo o Mundo”.
Álvaro
Ramos, co-proprietário da promotora de concertos Ritmos & Blues,
fica-se, portanto, pela consolação de, em 26 de Setembro de 1992, ter
enrouquecido as gargantas dos milhares de adeptos portugueses que
enfeitaram o Estádio de Alvalade, em Lisboa, para receber Michael
Jackson, o próprio.
Que morreu ontem, em Los Angeles, Estados Unidos da América. Com uns curtos 50 anos.
“Comportou-se
como uma estrela, não passava cartão aos músicos, não ligava a ninguém.
Vivia num mundo diferente do das outras pessoas. Daí a sua fama de
excêntrico”.As exigências para o concerto lisboeta nem sequer eram do
mais sofisticado, mas o músico norte-americano não passou sem “um
camarim com determinada cor, no qual os sofás e os tipos de flores”
respondiam, igualmente, a um conceito muito peculiar de ordem.
Todavia,
a obra magna da excentricidade seria um corredor que a Ritmos &
Blues teve de construir para que “Michael Jackson não visse ninguém, nem
fosse visto”.
Sem
ressentimentos, contudo. Álvaro Ramos afirma que o cantor personificou
um espectáculo “fenomenal”. Ao promotor, custou acreditar, “mesmo até ao
fim”, que tudo estivesse a correr tão bem.
De
qualquer forma, não haja ilusões por aí além. “Note que tudo isto é
entretenimento. Lidamos com as estrelas e respectivas peculiaridades da
maneira mais normal que conseguimos”.
Aliás,
perante a eventualidade de o percurso entre 1992 e este ano poder
atenuar de forma dramática a doçura do impacto de Michael Jackson no
coração dos fãs portugueses, Álvaro Ramos acena com a passividade dos
números – numa espécie de lição prosaica de economia: “Acha que outro
concerto aqui não seria um êxito? Veja o que aconteceu com os 50
concertos de Londres…”
Em rigor, pouco mais se vai ver.
Fonte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1274482&page=-1
Fonte: Fênix Lux
Por: EMANUEL CARNEIRO
Álvaro
Ramos faz 50 anos em Novembro próximo. Há quase 17, trouxe Michael
Jackson a Portugal, para o único concerto que o músico norte-americano,
falecido ontem, protagonizou em solo lusitano. “Era uma estrela, não
ligava a ninguém. Mas, no fundo, era tudo entretenimento”.
“Sabe que o tentei trazer cá neste ano? Mas optaram por Londres, para satisfazer fãs de todo o Mundo”.
Álvaro
Ramos, co-proprietário da promotora de concertos Ritmos & Blues,
fica-se, portanto, pela consolação de, em 26 de Setembro de 1992, ter
enrouquecido as gargantas dos milhares de adeptos portugueses que
enfeitaram o Estádio de Alvalade, em Lisboa, para receber Michael
Jackson, o próprio.
Que morreu ontem, em Los Angeles, Estados Unidos da América. Com uns curtos 50 anos.
“Comportou-se
como uma estrela, não passava cartão aos músicos, não ligava a ninguém.
Vivia num mundo diferente do das outras pessoas. Daí a sua fama de
excêntrico”.As exigências para o concerto lisboeta nem sequer eram do
mais sofisticado, mas o músico norte-americano não passou sem “um
camarim com determinada cor, no qual os sofás e os tipos de flores”
respondiam, igualmente, a um conceito muito peculiar de ordem.
Todavia,
a obra magna da excentricidade seria um corredor que a Ritmos &
Blues teve de construir para que “Michael Jackson não visse ninguém, nem
fosse visto”.
Sem
ressentimentos, contudo. Álvaro Ramos afirma que o cantor personificou
um espectáculo “fenomenal”. Ao promotor, custou acreditar, “mesmo até ao
fim”, que tudo estivesse a correr tão bem.
De
qualquer forma, não haja ilusões por aí além. “Note que tudo isto é
entretenimento. Lidamos com as estrelas e respectivas peculiaridades da
maneira mais normal que conseguimos”.
Aliás,
perante a eventualidade de o percurso entre 1992 e este ano poder
atenuar de forma dramática a doçura do impacto de Michael Jackson no
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números – numa espécie de lição prosaica de economia: “Acha que outro
concerto aqui não seria um êxito? Veja o que aconteceu com os 50
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Fonte:http://www.jn.pt/PaginaInicial/Cultura/Interior.aspx?content_id=1274482&page=-1
Fonte: Fênix Lux
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