Um ano depois, olhando para trás, o legado de Michael Jackson

por **byanca jackson** Qua 9 Jun - 0:13:00

Um ano mais tarde: Um
olhar para
trás, o legado de Michael Jackson
Por GREGORY CLAY

Esses
eram os sinais evidentes dos tempos.

De repente, chapéus,
cartazes e T-shirts aparentemente apareceram em todos os lugares.
Havia
"King of Pop" em tampões de baseball. Havia T-shirts com a
imagem
de Michael Jackson e Nelson Mandela, Michael Jackson e Malcolm X,

Michael Jackson e o presidente Barack Obama; MJ vs MJ, que era Michael
Jordan
driblando uma bola de basquete enfrentando Michael Jackson dançando na
ponta dos seus dedos.

A memorabilia era um reflexo da morte
chocante de Michael Jackson em 25 de junho de 2009.
Já faz tanto
tempo ? Sim, mas certamente parece que foi ontem.

A manifestação
da emoção dos fãs ao redor do mundo capturou o momento. A sensação
internacional
de perda era irreparável. O luto foi coletivo - era
parte da histeria e descrença - era diferente de tudo que vimos desde a
morte inesperada de Elvis Presley e da princesa Diana.

"Há um
monte de pessoas que foram ligadas ao Michael Jackson," diz o Dr. Alvin
Poussaint,
professor de psiquiatria na Harvard Medical School,
durante uma entrevista por telefone a partir de Boston. "Eles sentem que
perderam o acesso para a criatividade de Michael."

Se a
população do mundo esta em um número estimado de 6,8 bilhões, parecia
que 6,5 bilhões deles tiveram uma reação visceral à morte de Michael.

Academy
Award-winning do diretor Martin Scorsese foi citado dizendo que :
"Michael
Jackson era extraordinário. Quando trabalhamos juntos em
'Bad' (video music), eu estava no temor
do seu domínio absoluto do
movimento, por um lado, e da música do outro. Cada
passo que ele
dava era absolutamente preciso e fluido ao mesmo tempo. "

"Era
como assistir mercúrio em movimento. Foi maravilhoso trabalhar com, um
profissional
absoluto em todos os momentos, e - se realmente é
preciso dizer - um
verdadeiro artista. Demorará muito tempo para que
eu possa me acostumar com a
idéia de que ele não esta mais conosco
".

Como presidente da CNN Jonathan Klein, disse durante um
programa de discussão sobre
Michael Jackson em 2009 na reunião anual
da Associação Nacional de Jornalistas Negros da
Convenção em Tampa,
na Flórida: "Houve esse interesse enorme nessa
história sobre a
morte de Michael. Ficamos muito surpresos, globalmente. E nós somos uma
rede global. "

E a incessante cobertura mediática revelou: Por
três semanas seguidas ", da CNN Larry King Live",
por exemplo,
apresentou pelo menos um segmento de Jackson após sua morte.

Além
disso, segundo Howard Kurtz, do Washington Post crítico de mídia e
apresentador do
programa "CNN no dia da morte de Jackson's, os
ratings da CNN, dispararam 937 por cento em um ponto, 330 por cento da
MSNBC e Fox 243 por cento.

E jornais como o New York Post e New
York Daily News produziram seções especiais, repleto de
posters
retirada de página dupla dimensão de Jackson.

Diz Richard Prince,
colunista de mídia da Internet para o Instituto de Jornalismo de
Educação
Maynard: "Neste ambiente de mídia, quando existem sites e meios
de
comunicação para o interesse particular de cada um, eu não acho que
você
pode dizer que houve muita cobertura da mídia sobre Michael Jackson
.

"Mas eu não vi suficiente análise sobre o porquê de Michael
Jackson ter feito as escolhas em
sua vida que o levaram a morte, e
aquilo que devemos dizer o resto de nós sobre
a sociedade que temos
criado. Se é isso que você tem que fazer para se tornar um megastar,
vale
a pena? Ele sentiu que tinha de usar perucas e ter a cirurgia
plástica
para satisfazer o que ele acreditava ser as expectativas
das
pessoas quando viam um superstar . Então, de repente, ele
não se
parecia como uma pessoa negra mais. "

Lembre-se, nos primeiros
minutos após a notícia da morte de Jackson's, AT & T informou que 65
mil mensagens de texto foram transmitidos por segundo (o tráfego normal
de 40.000). Klein disse que o tráfego de Internet da CNN quintuplicou
desde o momento da morte de Jackson para o serviço memorial realizado no
Staples de Los Angeles Center em 7
de julho de 2009.

As
pessoas prestaram homenagem a Michael por sua inovação e, sim, ele era
um visionario.

Bryan Monroe, ex-vice presidente e diretor
editorial da revista Ebony, entrevistou no passado
Jackson em sua
vida doméstica, que apareceu na publicação de Dezembro de 2007.
Quando
se fala de um teto de vidro quebrando na MTV, Jackson disse a Ebony:
"Eles se saíram
bem eu lhes disse que não tocar a minha música,
quebrou meu coração. Eu me
recuso a ser ignorado. Então, ele foi
para cima com 'Thriller', ele estava sempre
tentando se superar...
Mas, quando eles tocaram 'Billie Jean', ele
estabeleceu o recorde de
todos os tempos. Em seguida, eles vieram
pedir-me tudo o que tínha.

"Eles
estavam batendo a nossa porta. Depois veio o príncipe, Michael abriu a
porta para o príncipe e
todos os outros artistas negros ..."

A
semana da morte de Jackson parecia surreal. Nessa terça-feira (23 de
junho),
Ed McMahon, sócio de longa data de Johnny Carson no "The Tonight
Show",
morreu aos 86 anos de vários problemas de saúde e, depois, à
tarde,
no início nessa quinta-feira (25 de junho), a atriz Farrah
Fawcett
morreu de câncer aos 62; no final da tarde,
ficamos chocados com o
flash da notícia da morte de Jackson com 50.

Diz Poussaint, que
tem aparecido em programas televisivos tais como "Nightline": "Michael
Jackson
tinha um monte de sinais de uma vida perturbada - a sua
ansiedade,
seu vitiligo (doença de clareamento da pele). As pessoas
podiam ver
que ele era um ser humano sensível. "

Sensível, mas ainda
rentável após a morte.

Segundo a Forbes.com, Jackson foi a
terceira maior celebridade a ganhar depois morto em 2009. Nos quatro
meses após a sua morte, a propriedade de Jackson ganhou cerca de US $ 90
milhões,
atrás apenas estilista Yves Saint Laurent (US $ 350
milhões) e compositores musicais Richard Rodgers e Oscar Hammerstein ($
235 milhões). Atrás de Jackson foi Elvis Presley, com US $ 55 milhões.

Poderia
a morte de Jackson, assim como Elvis, também se tornar uma espécie de
teatro de
mistério? Famoso, com misteriosa morte muitas vezes é
igual a um cocktail maduro para teóricos da
conspiração.

Para
Michael, a equação foi muito mais grave, no entanto. Ele não foi
considerado
culpado em 13 de junho de 2005, nas acusações em um caso
de
abuso sexual contra crianças altamente publicitada.

Surgiram
rumores maliciosos sobre Michael durante a maior parte de sua vida
adulta, a partir de suspeitas sobre alegadas relações impróprias com
filhos e à sua própria sexualidade.

Muitas pessoas o viam como
assexuado, hermafrodita ou mesmo bissexual.

"Ele era uma pessoa
muito frágil", diz Poussaint, que trabalhou como consultor de roteiro de
ator
e comediante Bill Cosby shows de televisão. "Em sua aparência,
ele era
incrivelmente tímido, tinha insônia severa. Então ele morre
nesse acidente lamentável sob os cuidados de um médico."

Essas
revelações foram outro choque sobre as circunstâncias da morte de
Jackson.
Curiosamente, Murray foi louvado por socorrer uma
passageira aflita que ficou
inconsciente em um vôo que saiu de
Houston em direção a Phoenix.

Enquanto isso, os membros da
família Jackson continuam no centro das atenções. O pai José, Jermaine
irmão
e irmã Janet falaram publicamente sobre o legado de Michael. Os irmãos
sobreviventes
também apareceram em um reality show na rede A & E
chamada "The
Jacksons: A Family Dynasty".

O que podemos
esperar em seguida?

"Michael Jackson tem fãs em todo o mundo, mas
acho que com o tempo (o que atraiu a
atenção intensa) desapareça
aos poucos", diz Poussaint.

"Você vai ter em breve uma geração
inteira de pessoas que não o conheçe. É similar ao Dr. Martin
Luther
King Jr. Com o tempo, as pessoas não vão saber os detalhes de sua
morte.
Dez ou 20 anos a partir de agora, você pode não ver mais as
pessoas
nas ruas, comemorando a sua vida. "

Ainda assim, pelo menos por
agora, muitos fãs, como o Jackson Five costumavam cantar "Never Can
Say
Goodbye".

http://www.bellinghamherald.com/2010/06/08/1468935/one-year-later-a-look-back-at.html

Fonte: Izilda