Billboard Magazine: Vida após a vida
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Billboard Magazine: Vida após a vida
Olá,
Nossa, não sei se alguem já leu isso, mas faz todo o sentido!!!!
Bem que falam que é preciso perder pra aprender a valorizar, Michael Jackson não morreu, mas foi preciso inventar uma morte pra que todos vissem a pessoa maravilhosa que ele é.
Por: Cortney Harding
No dia 5 de março de 2009, quando Michael Jackson anunciou que faria uma série de 50 apresentações na O2 Arena, em Londres, numa turnê de retorno chamada This Is It, a mídia em geral reagiu à notícia com ceticismo e sarcasmo. O jornal The Guardian escreveu que um palco construído às pressas na coletiva de imprensa “só serviu para enfatizar a esquisitice física de Jackson – as bochechas afundadas, o nariz empinado, o queixo exageradamente pronunciado”. O Telegraph descreveu seu comportamento como sendo “bizarro” e circularam tantos rumores sobre sua má saúde que a promotora da turnê, a AEG, foi forçada a emitir um comunicado dizendo que Jackson havia passado por uma bateria de exames para provar que estava em condições de tocar nessas datas.
Depois de ter sido inocentado das acusações de abuso sexual em 2005, Jackson passou muito tempo isolado no rancho Neverland, em Santa Barbara, Califórnia. Andou também pelo Bahrein, pela Irlanda, e por Las Vegas, aparecendo apenas, parecia na época, para lutar contra sua ruína financeira: projetos fracassados de gravação e embaraçosas liquidações públicas. Muitos viram seus shows como pouco mais do que uma tentativa desesperada de levantar fundo.
Apesar de vender quase instantaneamente 50 datas em estádios, o rei do pop era visto, até mesmo por aqueles que o apoiavam, como nada além de um artista sacramentado da velha guarda, alguém cujo apogeu como performer já havia passado há mais de duas décadas. Para seus detratores, porém, Jackson era ainda menos do que isso: era até mesmo motivo de piada – “Wacko Jacko” (Jackson Maluco) – ou pior: um “freak”, uma aberração.
Avance 15 meses e a imagem de Jackson na consciência do público passou por uma dramática revisão. Nos dias, semanas e meses após sua morte, em 25 de junho de 2009, devido a um ataque cardíaco relacionado ao uso de medicamentos, Jackson foi reabilitado popularmente como um gênio musical amado e único. Enquanto os comentaristas dos noticiários de TV a cabo discutiam inesgotavelmente as consequências de sua morte, milhões de fãs, novos e antigos, deram de ombros e alegremente colocaram seus CDs de Thriller para tocar.
Em julho, Jackson retomou seu posto no topo da parada de vendas da Billboard, com 422 mil unidades vendidas só na semana após sua morte. O catálogo do artista somou nove milhões de cópias comercializadas desde sua morte, de acordo com o Nielsen SoundScan. Garotos em todo o planeta começaram a usar espontaneamente as camisetas de Thriller e a tocar “Billie Jean” como se fosse 1983 e Ronald Reagan estivesse na Casa Branca.
billboard-magazine-tras-michael-jackson-na-capa
Leia a matéria completa sobre Michael Jackson na Billboard Brasil de julho, já nas bancas.
Nossa, não sei se alguem já leu isso, mas faz todo o sentido!!!!
Bem que falam que é preciso perder pra aprender a valorizar, Michael Jackson não morreu, mas foi preciso inventar uma morte pra que todos vissem a pessoa maravilhosa que ele é.
Por: Cortney Harding
No dia 5 de março de 2009, quando Michael Jackson anunciou que faria uma série de 50 apresentações na O2 Arena, em Londres, numa turnê de retorno chamada This Is It, a mídia em geral reagiu à notícia com ceticismo e sarcasmo. O jornal The Guardian escreveu que um palco construído às pressas na coletiva de imprensa “só serviu para enfatizar a esquisitice física de Jackson – as bochechas afundadas, o nariz empinado, o queixo exageradamente pronunciado”. O Telegraph descreveu seu comportamento como sendo “bizarro” e circularam tantos rumores sobre sua má saúde que a promotora da turnê, a AEG, foi forçada a emitir um comunicado dizendo que Jackson havia passado por uma bateria de exames para provar que estava em condições de tocar nessas datas.
Depois de ter sido inocentado das acusações de abuso sexual em 2005, Jackson passou muito tempo isolado no rancho Neverland, em Santa Barbara, Califórnia. Andou também pelo Bahrein, pela Irlanda, e por Las Vegas, aparecendo apenas, parecia na época, para lutar contra sua ruína financeira: projetos fracassados de gravação e embaraçosas liquidações públicas. Muitos viram seus shows como pouco mais do que uma tentativa desesperada de levantar fundo.
Apesar de vender quase instantaneamente 50 datas em estádios, o rei do pop era visto, até mesmo por aqueles que o apoiavam, como nada além de um artista sacramentado da velha guarda, alguém cujo apogeu como performer já havia passado há mais de duas décadas. Para seus detratores, porém, Jackson era ainda menos do que isso: era até mesmo motivo de piada – “Wacko Jacko” (Jackson Maluco) – ou pior: um “freak”, uma aberração.
Avance 15 meses e a imagem de Jackson na consciência do público passou por uma dramática revisão. Nos dias, semanas e meses após sua morte, em 25 de junho de 2009, devido a um ataque cardíaco relacionado ao uso de medicamentos, Jackson foi reabilitado popularmente como um gênio musical amado e único. Enquanto os comentaristas dos noticiários de TV a cabo discutiam inesgotavelmente as consequências de sua morte, milhões de fãs, novos e antigos, deram de ombros e alegremente colocaram seus CDs de Thriller para tocar.
Em julho, Jackson retomou seu posto no topo da parada de vendas da Billboard, com 422 mil unidades vendidas só na semana após sua morte. O catálogo do artista somou nove milhões de cópias comercializadas desde sua morte, de acordo com o Nielsen SoundScan. Garotos em todo o planeta começaram a usar espontaneamente as camisetas de Thriller e a tocar “Billie Jean” como se fosse 1983 e Ronald Reagan estivesse na Casa Branca.
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Leia a matéria completa sobre Michael Jackson na Billboard Brasil de julho, já nas bancas.
Dangerous Girl- membro
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Re: Billboard Magazine: Vida após a vida
Cortney Harding falou pouco mas falou tudo!
Alessandra- membro
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