Julgamento Conrad Murray: décimo oitavo dia
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Julgamento Conrad Murray: décimo oitavo dia
Mas primeiro quero dar destaque a algo que apareceu no Tribunal, e que por alguns segundos se tornou a atração do dia.
Me desculpa, mas eu não consigo ignorar isso.
E eu deveria?
Um dos advogados de Murray está interrogando a testemunha, até que aparece atrás dele uma abóbora.
Bem,
É óbvio que isso está se referindo ao dia de Halloween, mas o foco aqui é o local em que isso foi colocado.
Uma abóbora em um tribunal?
Oh guys!
Aliás, notaram a cor da gravata do advogado?
Coincidência ou não, é a mesma cor da abóbora.
Tudo bem, não quero parecer meia “forçada”.
Mas…
Como olhar isso e não lembrar de ursos no Tribunal, gravata de Murray igual ao velho do enterro, e gravata de Flanagan com girassol?
Não sei qual é a sua análise sobre isso, mas por favor reflita seriamente sobre o grau de seriedade desse Tribunal.
O interessante é que o abóbora ficou apenas uns 2 minutos, porque depois foi tirada da cena pelo segurança.
Então te perguntou:
- Por que foi tirada?
Se ela se trata de uma “homenagem” para o Halloween (mesmo sendo de extremo mau gosto), por que tiraram o enfeite depois de pequenos minutos?
Seria porque isso seria um sinal?
#reflita
Aliás,
O que Halloween te lembra?
Lembra:
- Enfeites de Halloween em Neverland no ano passado
- Passeio de Elizabeth Taylor ao lado dos filhos de MJ, quando supostamente Michael teria aparecido disfarçado do filme “Jogos Mortais”
Obs: se lembra disso?
TMZ ainda disse: “Elizabeth Taylor, MJ e seus filhos passeando no Halloween..”
E por ai vai,
Hmmm..
Uma abóbora em um tribunal? +1
Vamos para as testemunhas
Robert Waldman: perito
Jackson era dependente de analgésico, diz perito em julgamento
Michael Jackson estava recebendo injeções grandes e regulares de um analgésico, além de tratamentos com Botox, nos meses antes de morrer, de acordo com Robert Waldman
Mas, no julgamento por homicídio involuntário do médico Conrad Murray em função da morte de Jackson em 2009 por overdose de medicamentos, o especialista em dependência química Robert Waldman não pôde afirmar inequivocamente se o cantor era ou não viciado no analgésico, em sua opinião.
Waldman depôs como testemunha especializada da defesa, perto do final dos argumentos desta. A alegação dos advogados de Murray de que o cantor de “Thriller” era viciado em vários medicamentos e que migrava de médico em médico para obter os remédios é uma parte fundamental da estratégia da defesa.
Murray já admitiu que dava a Jackson doses quase diárias do poderoso anestésico propofol, a título de sonífero, na mansão do cantor em Los Angeles, e médicos forenses constataram que essa foi a causa principal de sua morte em 25 de junho de 2009.
Mas os advogados de Murray argumentam que o médico não sabia que Jackson estava recebendo injeções do analgésico Demerol, que causa dependência química, de um dermatologista de Beverly Hills e que estas prejudicavam os esforços de Murray para fazê-lo dormir.
Waldman disse que os efeitos colaterais da abstinência de Demerol incluem ansiedade e insônia.
De acordo com documentos médicos apresentados nesta quinta-feira, Jackson recebeu 900 miligramas de Demerol ao longo de três dias em maio de 2009 do dermatologista Arnold Klein.
Os registros de Klein mostram também que ele deu a Jackson Botox e Restylane durante vários meses em 2009, para combater rugas e transpiração excessiva. Waldman descreveu as injeções de Demerol como sendo “doses grandes” que não seriam necessárias para injeções de tratamento dermatológico.
O especialista baseou sua afirmação nos registros do dematologista de Beverly Hills Arnold Klein, a quem Jackson consultava várias vezes por semana, e em alguns períodos diariamente, para tomar injeções de Botox e fazer outros tratamentos contra as rugas.
“Creio que há evidências de que Jackson era dependente de Demerol”, disse Waldman, acrescentando que “possivelmente” o popstar fosse viciado no analgésico.
Jackson “era dependente de Demerol, provavelmente viciado”, disse o especialista, quando o advogado de defesa Ed Chernoff mostrou na corte cerca de trinta registros médicos que atestavam as altas doses deste opiáceo que Jackson tomou antes de sua morte.
O especialista baseou sua afirmação nos registros do dematologista de Beverly Hills Arnold Klein, a quem Jackson consultava várias vezes por semana, e em alguns períodos diariamente, para tomar injeções de Botox e fazer outros tratamentos contra as rugas.
Entre o começo de março e o final de maio de 2009, Jackson recebeu de forma crescente de 100 a 300 mg de Demerol e doses menores de Midazolam, um ansiolítico, para aliviar a dor quando tomava Botox e outras injeções similares.
São números “muito acima da dose média”, explicou o médico. “Um indivíduo não familiarizado com o ópio recebe 50 mg de opiáceo”. Em consequência, provavelmente o artista, que teria desenvolvido tolerância, ficaria adormecido, letárgico e possivelmente incapaz de reagir.
Segundo Waldman, “o vício é um comportamento repetitivo que pode causar consequências adversas”, enquanto “uma dependência é a necessidade física de uma substância”.
Mas, ao ser inquirido pelos promotores, Waldman não pôde declarar com certeza que Jackson era dependente da droga, além de reconhecer que não é oficialmente certificado como especialista em dependência química.
A dependência é caracterizada como a necessidade física de uma droga, enquanto a adição, ou vício, é mais grave porque leva a pessoa a continuar com comportamentos destrutivos e o consumo de uma substância, a despeito das consequências negativas, disse Waldman.
“Quando um indivíduo é dependente de opiáceos, que tipo de problemas físicos apresenta?”, questionou o advogado Chernoff. “Ansiedade, insônia, agitação”, disse o especialista. “A insônia é muito comum (…), pode durar de semanas a meses”.
Murray alega que tentava curar a insônia crônica do paciente, bem como reduzir sua dependência ao propofol, anestésico ao qual o cantor se referia como seu “leite” e que acabou provocando sua morte.
Fonte: Globo/Terra/TMZ
[..]
OMG!
O que dizer sobre isso?
Sabe o que é mais “cômico”? Murray é um ótimo médico, mas por “ironia” não conseguiu salvar justo Michael. Ele já salvou muitas vidas (como vimos ontem), mas não conseguiu salvar APENAS Michael.
Tsc!
E assim..
Eles resolveram ressurgir o Demerol das cinzas, e assim construir uma defesa “foda” para Murray
Desculpa, mas é isso que eu vejo.
Tanto é que em nenhum momento a promotoria se levantou, ou tentou protestar contra as palavras da testemunha.
Mas também, existe alguma forma de protestar contra fatos?
Eu fiz um print disso, e observe as marcações do que seria as aplicações de botox em Michael
Também observei que todos esses relatórios estão no nome de Omar Arnold. Se lembra que é?
Omar Arnold é o nome falso que Michael usava, para comprar e adquir remédios em grande quantidade. A própria promotoria denotou isso.
Então,
Se no próprio relatório consta o nome falso de Michael, e se um perito está afirmando que Michael era viciado, por que raios eu deveria desconfiar disso?
Até a própria família de Michael cansou de assumir isso, assim como Jermanie disse HOJE que Murray era viciado em Demerol.
WTF!
Será que ele não sabe que demerol serve como anestesia?
Então,
Toda vez que eu escuto “D.E.M.E.R.O.L” me vem na cabeça a música Morfina de Michael, onde o mesmo simula prazer em estar sofrendo uma parada cardíaca.
#reflita
Eles dizem:
“Quando um indivíduo é dependente de opiáceos, que tipo de problemas físicos apresenta?”, questionou o advogado Chernoff. “A insônia é muito comum”, respondeu a testemunha.
Por fim,
Michael era viciado em demerol! Os dados denotam isso..
E se ele era viciado nisso, essa é a justificativa para a sua insônia.
Murray sabendo que Michael sofria insônia; mas não sabia sobre o vicio em Demerol; tenta combater a insônia do paciente na utilização de propofol, o qual Michael também era viciado.
Ou seja: como combater um paciente viciado?
Como eu disse, a promotoria não questinou isso.
“…Michael recebey 900 miligramas de Demerol ao longo de três dias antes de morrer”
Oi?
900 miligramas?
Mesmo achando um absurdo essa quantidade,
Como duvidar de fatos? Tudo é denotado nos relatórios..
O que prova que Michael realmente era viciado.
Ou seja: como combater um paciente viciado? +1
Dr. Paul White: anestesita e especialista de Propol
Anestesista e especialista em propofol, Dr. Paul White – última testemunha da equipe de defesa – alterou a sua declaração original, de que Michael Jackson poderia ter morrido pela ingestão de Propofol.
White apenas testemunhou, afirmando sobre a sua teoria inicial de que engolir propofol poderia ter sido fatal para a cantor; uma teoria que ele incluiu em um relatório prévio para os advogados de defesa; foi apenas uma sugestão plausível … e não uma conclusão precipitada.
Durante as declarações de abertura, a defesa argumentou que o Rei do Pop podia ter se suicidado ingerindo Propofol, mas desde então caiu a afirmação de que um estudo revelou que beber o anestésico não seria fatal.
Outros destaques:
* O advogado de defesa J. Michael Flanagan abordou o que chamou de “elefante na sala”, pedindo para Dr. White se ele poderia justificar a administração de Propofol, em seguida deixar o paciente. White respondeu: “Absolutamente não.”
* White disse que não era de se esperar, que Michael morreria após receber propofol de Murray.
Propofol dado por Dr. Murray não deveria ter matado MJ, diz médico
Dr. Paul White, especialista em propofol escalado pelos advogados de Dr. Murray, disse que a dose do anestésico dado pelo médico a Michael Jackson não deveria ter matado o cantor.
Explicando sobre seus estudos sobre o anestésico, Dr. White disse que descobriu vantagens em medicar pacientes com Midazolam momentos antes de aplicar Propofol. Ele também contou que achou interessante o artigo sobre o uso da droga para tratar da insônia.
[...]
Damn!
Se lembram de Dr. Steven? Aquele que foi destaque em um post exclusivo sobre Lorazepam.
Bem,
Ele disse que estava “decepcionado” com Dr. White, porque ele mudou seu depoimento ao dizer que Michael poderia ter ingerido sozinho propofol.
Então,
Dr. White volta para justificar seu “equívoco”, mas me diz que propofol não seria fatal para matar Michael?
WTF!
E com “chave de ouro” Dr. White concluiu dizendo:
“Ele também contou que achou interessante o artigo, sobre o uso da droga para tratar da insônia”
Tratar insônia?
O que vimos acima?
Michael era viciado em demerol que causa insônia, e Murray tentou tratar essa insônia usando propofol. Então agora vem Dr. White, e diz que achou “interessante” tratar insônia com propofol?
Esse é o momento que dizemos:
ÓóÓóÓó!!!
Acha que Dr. White é um $%?
Mas…como ignorar os relatórios acima, onde está claro que Michael era viciado em demerol?
Pense sobre isso!
Já a respeito de Dr. Steven,
Bem sabemos que houve inúmeras contradições ali.
Veja bem,
Não quero fazer o papel de “advogada do diabo” ok?
Eu amo Michael, caso contrário não estaria aqui.
Mas vamos apurar os fatos, e assim poderemos distorcer, refazer, criar ou ignorar a vontade.
Quero falar sobre uma curiosidade aqui,
Lá encima eu disse:
O advogado de defesa J. Michael Flanagan abordou o que chamou de “elefante na sala”, pedindo para Dr. White se ele poderia justificar a administração de Propofol
FOCO!
“elefante na sala”
Sim, sim, sim lembrei dos elefantes da Hoax Death.
Mas não é sobre isso que quero falar; não de forma indireta.
Você sabe o que essa expressão significa?
“Elefante na sala” é uma metágora inglês, relacionada a uma verdade óbvia que está sendo ignorado ou passa despercebida. A expressão idiomática também se aplica a um problema óbvio, ou risco que ninguém quer discutir.
É baseado na ideia de que um elefante em uma sala seria impossível de ignorar, portanto, as pessoas na sala que fingem que o elefante não está ali, escolheram evitar lidar com o problema presente.
“…verdade óbvia que está sendo ignorada..”
O que você pensa sobre isso?
Por fim,
Nada é tão perigoso quanto a certeza de ter razão
Michael is alive!
Fonte: Mulheres Luxo
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