Contradições marcam julgamento de médico de Michael Jackson
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Contradições marcam julgamento de médico de Michael Jackson
Um depoimento repleto de irritabilidade por parte da promotoria e contradições por parte da testemunha de defesa marcou a manhã desta segunda-feira – tarde no Brasil – no julgamento do Dr. Conrad Murray, acusado de ter sido responsável pela morte de Michael Jackson.
Em seu terceiro dia no tribunal, Dr. Paul White, médico-especialista em sedativos escolhido pela defesa como sua última testemunha no tribunal, voltou a cravar sua crença de que o cantor teria sido o responsável pela própria morte, apesar de diversos artigos e publicações suas dizerem justamente o contrário.
O maior exemplo disso é um capítulo escrito por ele no livro do colega Dr. Steven Shafer, no qual recomenda uma série de cuidados para a aplicação de sedativos em pacientes. Entre as exigências básicas, está a anestesia monitorada - “a forma mais pura” desse tipo de procedimento, segundo o texto -, que inclui equipamentos propícios para a ressuscitação do paciente em caso de parada cardíaca, higienização total do ambiente e auxílio de uma equipe formada por profissionais anestesistas especializados. Ou seja, tudo aquilo que Conrad Murray não fazia.
“De acordo com o seu artigo, não seria incorreto aplicar o Propofol em um quarto particular de residência?”, indagou um dos representantes da promotoria sobre o fato de o anestésico ter sido dado ao cantor diariamente, durante dois meses, em sua própria casa, em Los Angeles. “Mas o texto fala especificamente sobre a aplicação de anestesia em cirurgias, não como sedativo regular”, retrucou White.
A acusação, então, insistiu, como fez durante todo o depoimento, questionando se o médico aplicaria o anestésico sem cumprir ao menos o mínimo desses cuidados. “Definitivamente, não a aplicaria”, respondeu, enfático, White, contrariando o que a defesa dele esperava.
O promotor foi mais longe e perguntou se White aceitaria ser o médico particular de Michael Jackson, como foi Conrad Murray por tanto tempo. Mais uma vez, a testemunha foi direta, rechaçando completamente a possibilidade de fazer algo do tipo, não só pela exigência de tempo e responsabilidade que o cargo lhe exigiria, como pela falta de recursos materiais disponíveis na residência do paciente para tanto.
Firmeza
Mesmo demonstrando opiniões profissionais bastante contrárias às de Murray, White manteve firme sua crença de que o acusado não teria tido culpa na morte de Michael Jackson. Sem citar o procedimento do médico no tratamento do cantor, a testemunha defendeu a tese de que o astro pop teria se auto-medicado com o Propofol.
“Não acho que o senhor Jackson quisesse se machucar ou qualquer coisa do tipo. Para mim, o Dr. Murray colocou a dosagem numa seringa, a deixou no quarto e foi telefonar. Ele (o cantor), no desejo de cessar sua dor e desconhecendo os perigos que o intervalo entre uma aplicação e outra poderiam lhe causar, acabou se auto-medicando”, teorizou.
O discurso apresentado por White foi exatamente o mesmo daquele contido na carta que entregou meses antes do julgamento aos advogados de ambos os lados, na qual defendia a tese de culpabilidade do cantor em sua morte. Para ele, a teoria de que Murray teria aplicado uma dose fatal em Michael Jackson não faz sentido, pois o médico só o faria se realmente quisesse fazer um mal ao cantor, “o que não teria sentido”.
Ainda bem que não é só eu e outros fãs que estão vendo que este julgamento está contraditório e confuso.
Será que realmente fizeram a autópsia? E se fizeram porque tantas teorias do que aconteceu?
Lyllyan
Fonte: Terra
Fonte: http://newspressrelease.wordpress.com/2011/11/01/contradicoes-marcam-julgamento-de-medico-de-michael-jackson/
Em seu terceiro dia no tribunal, Dr. Paul White, médico-especialista em sedativos escolhido pela defesa como sua última testemunha no tribunal, voltou a cravar sua crença de que o cantor teria sido o responsável pela própria morte, apesar de diversos artigos e publicações suas dizerem justamente o contrário.
O maior exemplo disso é um capítulo escrito por ele no livro do colega Dr. Steven Shafer, no qual recomenda uma série de cuidados para a aplicação de sedativos em pacientes. Entre as exigências básicas, está a anestesia monitorada - “a forma mais pura” desse tipo de procedimento, segundo o texto -, que inclui equipamentos propícios para a ressuscitação do paciente em caso de parada cardíaca, higienização total do ambiente e auxílio de uma equipe formada por profissionais anestesistas especializados. Ou seja, tudo aquilo que Conrad Murray não fazia.
“De acordo com o seu artigo, não seria incorreto aplicar o Propofol em um quarto particular de residência?”, indagou um dos representantes da promotoria sobre o fato de o anestésico ter sido dado ao cantor diariamente, durante dois meses, em sua própria casa, em Los Angeles. “Mas o texto fala especificamente sobre a aplicação de anestesia em cirurgias, não como sedativo regular”, retrucou White.
A acusação, então, insistiu, como fez durante todo o depoimento, questionando se o médico aplicaria o anestésico sem cumprir ao menos o mínimo desses cuidados. “Definitivamente, não a aplicaria”, respondeu, enfático, White, contrariando o que a defesa dele esperava.
O promotor foi mais longe e perguntou se White aceitaria ser o médico particular de Michael Jackson, como foi Conrad Murray por tanto tempo. Mais uma vez, a testemunha foi direta, rechaçando completamente a possibilidade de fazer algo do tipo, não só pela exigência de tempo e responsabilidade que o cargo lhe exigiria, como pela falta de recursos materiais disponíveis na residência do paciente para tanto.
Firmeza
Mesmo demonstrando opiniões profissionais bastante contrárias às de Murray, White manteve firme sua crença de que o acusado não teria tido culpa na morte de Michael Jackson. Sem citar o procedimento do médico no tratamento do cantor, a testemunha defendeu a tese de que o astro pop teria se auto-medicado com o Propofol.
“Não acho que o senhor Jackson quisesse se machucar ou qualquer coisa do tipo. Para mim, o Dr. Murray colocou a dosagem numa seringa, a deixou no quarto e foi telefonar. Ele (o cantor), no desejo de cessar sua dor e desconhecendo os perigos que o intervalo entre uma aplicação e outra poderiam lhe causar, acabou se auto-medicando”, teorizou.
O discurso apresentado por White foi exatamente o mesmo daquele contido na carta que entregou meses antes do julgamento aos advogados de ambos os lados, na qual defendia a tese de culpabilidade do cantor em sua morte. Para ele, a teoria de que Murray teria aplicado uma dose fatal em Michael Jackson não faz sentido, pois o médico só o faria se realmente quisesse fazer um mal ao cantor, “o que não teria sentido”.
Ainda bem que não é só eu e outros fãs que estão vendo que este julgamento está contraditório e confuso.
Será que realmente fizeram a autópsia? E se fizeram porque tantas teorias do que aconteceu?
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Fonte: http://newspressrelease.wordpress.com/2011/11/01/contradicoes-marcam-julgamento-de-medico-de-michael-jackson/
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