Clássicos de Michael Jackson ganham novo figurino no CD Immortal
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Clássicos de Michael Jackson ganham novo figurino no CD Immortal
Michael Jackson gravou apenas dois discos nos anos 1980: Thriller e Bad. Entre um lançamento e outro, tirou um recesso de cinco anos. Na década seguinte, o intervalo entre álbuns seria ainda maior. De Dangerous a Invicible (à exceção do balaio de gatos HIStory: Past, present and future, book 1), passaram-se 10 anos. Quando em estúdio, o Rei do Pop era detalhista — um temperamento que, nos rompantes mais exagerados, preocupava executivos de gravadora. Pois desde a morte do cantor, em junho de 2009, essa discografia de poucos e bons projetos (10, no total) engordou aceleradamente, e sem os métodos criteriosos de outrora: foram lançados oito CDs, entre “greatest hits” e coleções de remixes.
Dois desses lançamentos pós-morte chegaram ao mercado com pompa de item oficial: Michael, de 2010, e agora Immortal. O primeiro era um apanhado de faixas inéditas, com participações fantasmagóricas de Akon, 50 Cent, Lenny Kravitz e Dave Grohl (do Foo Fighters). O novo produto dessa indústria do luto é a trilha sonora de um espetáculo do Cirque du Soleil que estreou há um mês e está em turnê nos Estados Unidos. Immortal usa a formatação de coletâneas recentes da companhia canadense. A exemplo de Love (2006), inspirada em Beatles, e Viva Elvis (2010), o repertório de Michael Jackson é reeditado em sintonia com a cultura dos “mashups”, que prevê a combinação livre, criativa (e às vezes surpreendente), de canções pop.
A primeira faixa do CD a tocar nas rádios, Immortal mega-mix, junta quatro dos principais hits do astro: Can you feel it, Don’t stop ‘til you get enough, Billie Jean e Black or White. Apesar do potencial para pistas de dança, no entanto, esses “combos” de alta potência perdem em apelo para os trechos do disco que escavam gravações inéditas do músico. As raridades não são tantas, nem tão monumentais. Mas, entre as 22 faixas do disco, o fã encontra uma versão inédita para ABC, do Jackson 5, descoberta em fitas de 1969. E se depara com intervenções cirúrgicas bem-sucedidas: em They don’t care about us, acrescenta-se à versão original a melodia de um coro que foi descartada no disco HIStory. Em I’ll be there, o pequeno Michael brilha sozinho, acompanhado apenas de um piano. E Ben aparece cercado de uma percussão afro, à la O rei Leão.
De acordo com a Sony Music, Immortal deve ser interpretado como um convite para que os “jacksonmaníacos” experimentem a música do cantor “de uma forma totalmente nova”. As faixas incluem elementos de 42 canções do repertório do astro, redesenhadas pelo “designer musical” Kevin Antunes, que trabalhou com Justin Timberlake, Rihanna e Madonna. “O disco traz as músicas que as pessoas ouviram durante toda a vida, mas com um pouco a mais e um pouco a menos”, explicou o produtor, à CNN. Antunes trabalhou com o diretor e roteirista do espetáculo, Jamie King, para compor o que chama de “paisagem sonora”, que embala as coreografias do Cirque du Soleil.
Espetáculo visual
Segundo Antunes, o show exigia versões mais dançantes das músicas, e com o vocal de Michael sempre em primeiro plano. As alterações nas faixas originais foram feitas com a permissão dos responsáveis pelo espólio do músico, que supervisionaram o projeto (uma cinebiografia do Rei do Pop está em gestação). Além das músicas, entram no “mix” trechos de entrevistas e participações em programas de tevê. Num dos trechos, o cantor explica a vocação para os palcos. Mais adiante, defende a preservação da natureza e os direitos das crianças. Na lona do circo canadense, músicos interpretam ao vivo as canções de Jackson — uma diferença marcante em relação ao CD.
“A narrativa do espetáculo é pontuada pela música”, explicou Jamie King, no site oficial do show. O script evita destrinchar a fase melancólica da celebridade e se concentra em meandros do processo criativo. A intenção é “capturar a essência, a alma e a inspiração do Rei do Pop”, além de celebrar um legado que transcende gerações. Na performance, concebida com a colaboração de Chantal Tremblay (de espetáculos como Alegria, que fez escala no Brasil), os temas prediletos do cantor ganham vida em forma de contos de fadas e mensagens de amor, paz e solidariedade. Para toda a família, portanto. O ingresso mais caro, para a área VIP de Las Vegas, sai por quase US$ 300.
E vem aí…
Immortal ainda não encerra a discografia póstuma de Michael Jackson. Os responsáveis pelo espólio do cantor anunciaram à revista Billboard que já preparam outros projetos com a grife do ídolo. Em 2012, deve ser lançada uma edição especial de 25º aniversário do álbum Bad. E um outro disco de canções inéditas, na linha de Michael (que estreou em terceiro lugar na parada norte-americana), também está previsto. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões para assegurar a distribuição de discos do cantor até 2017 — o lançamento de sete discos na década posterior à morte do astro é um dos itens do acordo.
Ainda vamos comprar muitas coisas sobre Michael Jackson.
Lyllyan
Fonte: Divirta-se Uai
Fonte: http://newspressrelease.wordpress.com/2011/11/28/classicos-de-michael-jackson-ganham-novo-figurino-no-cd-immortal/
Dois desses lançamentos pós-morte chegaram ao mercado com pompa de item oficial: Michael, de 2010, e agora Immortal. O primeiro era um apanhado de faixas inéditas, com participações fantasmagóricas de Akon, 50 Cent, Lenny Kravitz e Dave Grohl (do Foo Fighters). O novo produto dessa indústria do luto é a trilha sonora de um espetáculo do Cirque du Soleil que estreou há um mês e está em turnê nos Estados Unidos. Immortal usa a formatação de coletâneas recentes da companhia canadense. A exemplo de Love (2006), inspirada em Beatles, e Viva Elvis (2010), o repertório de Michael Jackson é reeditado em sintonia com a cultura dos “mashups”, que prevê a combinação livre, criativa (e às vezes surpreendente), de canções pop.
A primeira faixa do CD a tocar nas rádios, Immortal mega-mix, junta quatro dos principais hits do astro: Can you feel it, Don’t stop ‘til you get enough, Billie Jean e Black or White. Apesar do potencial para pistas de dança, no entanto, esses “combos” de alta potência perdem em apelo para os trechos do disco que escavam gravações inéditas do músico. As raridades não são tantas, nem tão monumentais. Mas, entre as 22 faixas do disco, o fã encontra uma versão inédita para ABC, do Jackson 5, descoberta em fitas de 1969. E se depara com intervenções cirúrgicas bem-sucedidas: em They don’t care about us, acrescenta-se à versão original a melodia de um coro que foi descartada no disco HIStory. Em I’ll be there, o pequeno Michael brilha sozinho, acompanhado apenas de um piano. E Ben aparece cercado de uma percussão afro, à la O rei Leão.
De acordo com a Sony Music, Immortal deve ser interpretado como um convite para que os “jacksonmaníacos” experimentem a música do cantor “de uma forma totalmente nova”. As faixas incluem elementos de 42 canções do repertório do astro, redesenhadas pelo “designer musical” Kevin Antunes, que trabalhou com Justin Timberlake, Rihanna e Madonna. “O disco traz as músicas que as pessoas ouviram durante toda a vida, mas com um pouco a mais e um pouco a menos”, explicou o produtor, à CNN. Antunes trabalhou com o diretor e roteirista do espetáculo, Jamie King, para compor o que chama de “paisagem sonora”, que embala as coreografias do Cirque du Soleil.
Espetáculo visual
Segundo Antunes, o show exigia versões mais dançantes das músicas, e com o vocal de Michael sempre em primeiro plano. As alterações nas faixas originais foram feitas com a permissão dos responsáveis pelo espólio do músico, que supervisionaram o projeto (uma cinebiografia do Rei do Pop está em gestação). Além das músicas, entram no “mix” trechos de entrevistas e participações em programas de tevê. Num dos trechos, o cantor explica a vocação para os palcos. Mais adiante, defende a preservação da natureza e os direitos das crianças. Na lona do circo canadense, músicos interpretam ao vivo as canções de Jackson — uma diferença marcante em relação ao CD.
“A narrativa do espetáculo é pontuada pela música”, explicou Jamie King, no site oficial do show. O script evita destrinchar a fase melancólica da celebridade e se concentra em meandros do processo criativo. A intenção é “capturar a essência, a alma e a inspiração do Rei do Pop”, além de celebrar um legado que transcende gerações. Na performance, concebida com a colaboração de Chantal Tremblay (de espetáculos como Alegria, que fez escala no Brasil), os temas prediletos do cantor ganham vida em forma de contos de fadas e mensagens de amor, paz e solidariedade. Para toda a família, portanto. O ingresso mais caro, para a área VIP de Las Vegas, sai por quase US$ 300.
E vem aí…
Immortal ainda não encerra a discografia póstuma de Michael Jackson. Os responsáveis pelo espólio do cantor anunciaram à revista Billboard que já preparam outros projetos com a grife do ídolo. Em 2012, deve ser lançada uma edição especial de 25º aniversário do álbum Bad. E um outro disco de canções inéditas, na linha de Michael (que estreou em terceiro lugar na parada norte-americana), também está previsto. Em março de 2010, a Sony Music Entertainment assinou um contrato de US$ 250 milhões para assegurar a distribuição de discos do cantor até 2017 — o lançamento de sete discos na década posterior à morte do astro é um dos itens do acordo.
Ainda vamos comprar muitas coisas sobre Michael Jackson.
Lyllyan
Fonte: Divirta-se Uai
Fonte: http://newspressrelease.wordpress.com/2011/11/28/classicos-de-michael-jackson-ganham-novo-figurino-no-cd-immortal/
Re: Clássicos de Michael Jackson ganham novo figurino no CD Immortal
Espero ansiosamente! Dele eu quero tudo!!!!!
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